Olá Lindinhos e
Lindinhas....
Como vocês estão
???
Dessa vez sem
comentar sobre a minha semana, estou um pouco, enrolada, mas tudo bem, vou respirar
fundo e começar de novo. Alem disso, minhas férias começaram, diminui o ritmo o
que é bom, estou acordando tarde, daqui a pouco me recupero.
O tema desse
editorial, estou com ele desde a semana passada, a ideia veio na minha cabeça,
mas não amadureceu, fiquei analisando um pouco e vi que não estava errada em
alguns pontos de vista, meus. Então, dei uma pesquisada na net atrás de uma
definição, para começar o texto.
TABU: “ O
significado de tabu geralmente se refere a uma proibição da prática de qualquer
atividade social que seja moral, religiosa ou culturalmente reprovável. Dizer
que algo é um tabu pode significar que é sagrado e por isso interdito qualquer
contato. Ou pode também significar algo perigoso, imundo ou impuro.Cada
sociedade possui os seus próprios padrões morais. Tabus existentes em uma
cultura podem não existir em outras. “
É o tema hoje vai
ser um pouco complexo ou chato, como queiram chamar.
Para nós que somos
apreciadores de Hentais, é comum ler nas histórias, relações incestuosas. Para
nós um Tabu. Na nossa cultura é inaceitável isso, seja pelo conceito religioso
que nos é passado, mas normalmente achamos inconcebível, uma relação, seja homo
afetivo ou hetero afetiva, com alguém ligado diretamente a nós ( Pai, Mãe,
Irmão, irmã, Avô, Avó, etc.), apesar de muitos relatos existentes por ai. Não
falo, aqui de violência, ato forçado. Quero me focar na condição, por assim
dizer “ Natural “. Se é que possamos, pelos nossos padrões chamar isso de
Natural.
Nos mangas/hentais,
é comum isso, e aceitamos normalmente, seja o pai ou a mãe pegando o filho ou
filha, e vice versa, Irmão com irmão, Irmão com Irmã, Irmã com Irmão, e por ai
vai, seja qual for a combinação. ( Sei que muitos agora devem estar pensando, é inconcebível isso,
ou é manga, etc... )
Eu pego, exemplos
claros de nossos tabus. Não é raro, mas não tão comum, famílias, tomarem banho
juntos, Pais com seus filhos, mas, isso só acontece até uma determinada idade,
quando a criança começa a ficar mais velha essa pratica acaba, visto que começa
a aparecer a sexualidade e a curiosidade. Para nossos padrões, não é natural,
ao pai, ter uma ereção ou ver a sua filha nua ou de lingerie, ele até que
inconscientemente, se pune e acha totalmente errado isso. O mesmo, com os filho
em relação a mãe. È comum, o irmão, acabar tendo um certo tesão na sua irmã,
quando começa a descobrir a sua sexualidade, porem pelos ensinamentos a ele
embutido e as convenções pré-estabelecidas, é errado e esse desejo, no máximo
começa a vir a tona ao banho.
Não estou dizendo
que é certo, ou errado isso, mas estou exemplificando um tabu e, comparando a
nossa realidade com a ficção dos mangas.
Muitas pessoas, acham
que os mangas são uma forma de desvirtuar os pensamento e ensinamentos de quem
os leem. Pode ser que não estejam totalmente errados, mas o que acontece é que
nas historias, ali postadas, estão fantasias, talvez guardadas no inconsciente (
ou consciente ) de seus autores e, apesar de virem de uma cultura milenar rígida,
a oriental, é mais aceitável do que na cultura ocidental, que está estruturada
e alicerçada em dogmas do catolicismo.
O homossexualismo masculino,
é um caso de tabu que, na cultura ocidental é tratado de forma ambígua. Aceito,
hoje em dia, por uma boa parte da população, desde que não seja explicito. Dois
homens se beijando é impróprio, porque os casais querem passar a seus filhos,
os padrões que o beijo é entre homem e mulher. Dizer, falando pelo Brasil que
aceitamos o homossexualismo é uma mentira, suportamos ele. Em conversa e grupo
de estudos, uma situação foi levantada com relação a pratica “ comum “ do que
chamamos de TROCA-TROCA. Talvez essa prática hoje não seja tão comum, já que a
maioria dos garotos hoje prefere jogar vídeo games. Ma voltando, na maioria das
vezes o troca troca se torna só troca, um deles se descobre mais passivo, ou
seja, descobre que seu maior prazer está em dar. Para os pais, caso descubra,
isso é uma atrocidade, porem, se o mesmo fosse ativo na relação, é algo da
natureza humana, a descoberta da sexualidade ou, “MEU FILHO É MACHO”, porem
para esses pais, se torna inconcebível, se alem de comer, haja uma troca de
caricias, como beijo. Coma, mas não beije. O tabu, que é o tema desse
editorial, não está no ato sexual em si, mas sim, no simples ato de um beijo. È
até aceitável, que o ativo, pegue no pau do passivo, mas beijar não!!! É como
na hora do troca-troca ou troca, na sua frente aparecesse uma out-door enorme
piscando, “ VOCÊ NÃO É VIADO, ENTÃO NÃO BEIJE “.
Por outro lado,
entre as meninas é comum a pratica do beijo, na surdina é claro, para elas é
como um treinamento para beijar os garotos, talvez seja esse o troca-troca
entre elas. As meninas se trocam juntas e é claro, conversam e fazem
comparações entre seus corpos, tamanho do seios, bunda, pelinhos na púbis e se
forem flagradas, pela mãe, essa acaba achando natural, já que também passou por
isso, e não leva para um lado sexual ou de homossexualismo, ou seja esse tabu
inexiste ou, não é considerado Tabu. Por outro lado, se dois garotos se colocam
nus e fazem as comparações dos seus pais e são flagrados. COISA DE VIADO e o
TABU, acentua-se de forma clara.
Temos os tabus que
nos foram passados em nossa educação, de nossos pais, professores, sacerdotes
e, criamos nossos próprios tabus, por experiências de vida. Assim como,
deixamos de considerar tabus, alguns que foram ensinados pela sociedade.
Vi, li, assisti, não
sei, uma hipotética situação onde, um filho, num futuro não tão distante, chegaria
aos pais e falaria que era hetero, sendo, nessa hora, crucificado, como sabemos
que hoje é feito por muitos quando o filho se diz homossexual. Vai saber se
isso, não é um prenuncio que daqui a algumas décadas, teremos mais um tabu, o
do heterossexualismo.
Beijos
enormes.....e tenham uma ótima semana
Liane Ferraz -
Lia-chan