Postagem semanal – Semana de 22/05/2016 a 28/05/2016

domingo, 22 de maio de 2016.

Olá Lindinhos e Lindinhas....

Como vocês estão ???

Apenas para saberem, ainda estou sem meu micro, muitas séries se acumulando, eu fazendo bkp quase que diário pra manter tudo em ordem, essas coisas, mas tudo bem, vamos em frente, certo???

Como eu havia dito, essa semana viria um daqueles meus editoriais, chatos, e como promessa é divida, aqui vai...

Como sempre, tento esclarecer de onde veio o assunto, assim, caso alguém queria saber mais, a vontade em procurarem... Não sei que click dei, numa pagina do UOL, e o assunto era a integração na sociedade dos travestis.

Li o que ali estava, sendo que primeiramente, tentei desligar o que sei do tema, para não ser influenciado, inconscientemente  pela minha opinião já formada mas, não adiantou.

A descrição dada de garotos que são explorados, buscando e se endividando é muito conhecido. Os programas de integração, me pareceram falsos, um travesti, aceitar sair da vida, trocando por um emprego de limpeza??? Difícil de acreditar. Dizer que eles buscam um lugar na sociedade, todos sabem disso. Dizer que empresários, os preferem na cama do que sentado numa recepção da sua empresa, recebendo seus clientes, ou atrás de uma mesa, cuidando das suas finanças, falam pouco disso. Por isso, é que ser cd, hoje em dia é mais vantajoso, e não falo financeiramente.

Depois de longas lutas, os Gays, ganharam seu lugar ao sol, está certo que numa empresa, o não assumido, acaba ainda sendo alvo de chacotas, sendo a “ bicha ” o “ viado ” . Porem a hipócrita sociedade em que vivemos, deixa a chacota de lado, quando esse se diz GAY. Absurdo, mas verdade. Parece que, o fato de conseguirem fazer a pessoa assumir, perde a graça. Parece brincadeira de criança do tipo, colocar um apelido e só pega quando a outra criança fica puta. Aceitou, não esquentou, perde a graça.

Mudar o corpo torna-lo feminino é caro, seja a base de hormônios ou por cirurgias. Na matéria que li, falavam das siliconadas, que sofrem procurando as aplicações de silicone industrial para moldar suas formas, correndo risco de vida, entre outras coisas. Como se sabe, travestis que fazem programas, preferem o silicone ao hormônio, pois uma das ações negativas dos hormônios é a perda da ereção e, muitos clientes dos travestis  querem ser passivos.

Falaram também nessa reportagem sobre os “ maridos” dessas travestis, e, tentaram passar a ideia que elas os “bancam”, ou seja, o provedor da casa, seria o travesti e o “ marido ” assumiria a passividade de “ dono de casa”. Não sei, talvez tenha um fundo de verdade nisso, mas esqueceram de ver o outro lado. Raros os homens que assumem uma travesti como namorada. Uma amiga me falou que agora, esta na moda namorarem transexuais, seria mais aceitável, daí muitas travestis se dizerem trans.

Talvez eu esteja totalmente errada na minha forma de pensar, mas há uma grande influencia demográfica em alguns pontos. Se você pega um “ homem “ nascido e criado em grandes cidades, de família de uma classe sócio econômica de média a alta, com uma boa educação, é bem provável que ele se torne transexual do que travesti. Já se formos para locais mais afastados, pensando em famílias não tão estruturadas e com um baixo poder aquisitivo, com certeza esses, essas viriam a se tornar travestis, fugido dessas localidades e indo aos grandes centros. Mas, existem exceções, como em tudo.

Destacaram também, travestis ou trans, como queiram, que se destacam, uma como reitora de uma faculdade, outra modelo, e, acho que falaram de mais alguém, mas não vou reler a matéria apenas para passar aqui essa informação que é irrelevante, já que o assunto aqui é o tema da matéria e não a matéria em si. Devemos respeitar o ponto de vista de quem escreve. ( Li essa semana que um jornalista comparou o Cauby que morreu com o Freddy Mercury e, nos comentários da matéria muitos trucidaram ele. Oras é um ponto de vista e que se você ver bem, ele tinha um fundo de razão, pelo prisma dele – Por favor, não me trucidem, não estou concordando e nem discordando ).

Realmente, eu acho muito importante essas matérias afim de desmistificar, sem que seja um pouco, esse nosso conceito sobre os travestis e, como algumas falaram numa manifestação “ prostituição não é opção é a falta dela “, fui durante um tempo avessa a essa frase, mas a sociedade prova que há um fundo de verdade....

Beijos enormes.....e tenham uma ótima semana

Liane Ferraz -  Lia-chan


2 comentários:

  1. Nossa, quando eu li de "Talvez eu esteja..." até "...como em tudo." foi um ponto de vista tão bem elabora que me fez reler esse editorial umas 2 vezes para comentar algo...Mas eu concordo com você tia, se você pegar um homem cis que nasceu e é criado em um ambiente mais estruturado com informação e coisas afins tem maior possibilidade dele ir direto de cis para trans, e se você pegar a mesma pessoa e por ela em um ambiente "suburbano" com baixa informação e menores possibilidades tem mais chances dessa pessoa "virar" gay e com o tempo se identificar como travesti e talvez (não todo caso) virar trans depois de um certo convívio nesse mundo da prostituição por achar que ser trans é mais "correto" a ser portar na sociedade em geral (sim, eu estou generalizando esse exemplo por que é oque mais vejo).
    é claro tem também tem travestis que foram para esse mundo para poder juntar o útil ao agradável e que não iriam sair para ganhar menos do que ganham, coisa que se eu tivesse na situação de alguma garota de programa eu também não faria, afinal, se eu ganhasse em uma ou duas noites de programa equivalente a um mês de um trabalho comum, jamais que eu iria sair da prostituição para poder viver como uma travesti comum para viver uma condição carente tanto financeira quanto pessoal, (afinal a sociedade não vê diferença entre uma travesti que trabalhe como domestica ou balconista ou como prostituta) na verdade isso me parece até uma piada de mal gosto .-.
    Porém eu acho que o real problema é a mídia tentar problematizar algo que já existe a tempo sem dar uma solução para o mesmo, “prostituição não é opção é a falta dela“, se o fundo de verdade que a mídia tentar tirar dessa frase é que a prostituição não é uma opção, então quer dizer que isso é uma condição ? E se for esse o caso, qual séria a opção plausível para mudar isso ? Afinal é fácil apontar um problema, difícil é apontar uma solução...

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    1. QUerida, eu só passei pra dizer que li seu comentário, apenas não comentei porque é algo muito pessoal as opiniões

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