Postagem - 05/09/2021

domingo, 5 de setembro de 2021.


Olá lindinhos e lindinhas....

Como vocês estão ???

Estamos começando setembro, o que é ótimo.....Espero ter o mesmo pique de agosto.

E não quero enrolar muito, principalmente porque estou escrevendo esse editorial aqui do escritório, sim, tive que vir trabalhar e resolvi já preparar o post, senão eu vou acabar não fazendo editorial essa semana.

Dessa vez, meu editorial será em cima de um tema, que acabei tomando como base, um programa da UOL “ PRETO À PORTER “, vocês viram ??? Tirando o caso que acho que o pessoal está meio engessado, o programa é muito bom, pelo que vi, até agora foram dois episódios, um que fala o que é ser negro no Brasil e o segundo, sobre sincretismo religioso.

Antes que me perguntem, sou branca, não sou racista e não falo isso porque “ tenho amigos negros” e gosto de muitas coisas da cultura afro, então me dou a liberdade de falar no tema, voltado é claro a linha do blog.


Continuando, juntei o programa com uma reportagem da globo que mostrava que colocaram adesivos com o nome de ruas de personalidades negras em cima de Placas de ruas de pessoas que eram supostamente racistas ( Não se pode esquecer que eram épocas distintas, você considerar alguém racista na década de 20 é difícil em virtude das circunstancias, cultura e ensinamentos ) e para fechar os motivos do editorial, uma reportagem num site de “ direita “ sobre feijoada, falando que os negros declaram um “ folclore “ sobre o tema que não seria a verdade.

Vamos juntar todos esses assuntos, numa cumbuca e temperar com a “ fundação Palmares “. Nossa, por tudo isso, até parece que vou falar de política aqui, e o blog é de sexo.

Vou deixar para os blogs mais do tema, tripudiarem sobre esse assunto e me focar no que interessa é claro.

Já devo ter comentado alguma vez aqui, que nunca dei sorte  ( ou dei sorte ) de nunca encarar um BBC ( para quem não conhece o termo Big Black Cock ou “Grande Pau Negro “ ) Se tenho vontade??? o se tenho, se tenho coragem??? Tenho Não, acho que vai doer pra caramba. Ah deixe-me deixar claro, que existem os BWC ( Big White Cock ) Eu ainda tenho em mente que o que me assusta é a grossura e não o cumprimento.


Nas descrições de PG, o ênfase é dado mais em relação ao tamanho do que a grossura. ( Acho que o problema é medir a grossura – Já falei sobre isso também ).

Mas voltando ao tema que eu queria, “ O que é ser negro no Brasil “, na perspectiva sexual é ter um pau monstruoso. Fala sério, é só nisso que pensamos. Aqui no blog, já me reclamaram que não posto hentais de Traps com pele negra, é que não tem muitos, no mundo hentai, quando tem é mais gyaru. Mas a pele negra também é adorada ( por assim dizer pelos nipônicos ou orientais ), vocês podem ver que em seriados, tem negras namorando com japoneses ( Chicago med / New Amsterdan )  e muitos pornôs de Orientais com Negros, ênfase nos paus.

Pense bem, na base da brincadeira é claro, Fundação Palmares homenageando o kid Bengala.

Aqui no Brasil,  o negro é sinônimo de Macho ativo, então você acaba estando elogiando alguém quando o chama de “negão”, até mesmo as travestis negras, quando achamos os poucos filmes, elas também, ao menos em frente as câmeras, são só ativas. Eu conheço Gays e travestis negras, totalmente passivas. Mas não, falou negro a primeira coisa que vem na mente de nós pervertidos ( Adoro esse termos nos mangas ) é o DOTE.

Algumas amigas minhas adeptas de sexo inter-raciais ( Não gosto do termo, parece que estamos separando um akita de um beagle ) deleitam-se em exibir os potentes machos negros da sua vida. E falam pra mim que o negro é muito mais carinhoso que o branco, com uma cd. Por outro lado, também podem ser mais brutos. Na minha opinião, isso independe, vai é da pessoa.


Não sei se dá pra levar o que vou falar na base da brincadeira, ou se podemos pensar que pode ser uma realidade. Um negro, colocando um branco em posição de passividade, está  refletindo nele a dominação que eles sofreram. Não me recordo em que obra literária vi ou li certa vez, que os senhores de escravos, gostavam de molestar garotinhos escravos negros, das escravas já ouvimos muito sobre isso, mas dos escravos, raras foram as abordagens feitas no tema. Sim naquela época havia também o homossexualismo, velado, mas havia.

Bem, o que é ser negro no Brasil pode se resumir em uma palavra, “ DIFICIL “, já que em torno dessa pessoa de pele escura, foi criada uma aversão e preconceito. Talvez fosse melhor você não ter amigos negros e os respeita-los pelo que são, do que dizer que tem, para querer dizer que não é racista e preconceituoso. Falar que não é, parece que é auto afirmação. Posso estar errada. 


Beijos enormes

Liane Ferraz ( Lia-chan )

7 comentários:

  1. Primeiramente essa e a minha primeira vez comentando, apesar de ser um visitante assíduo do blog desde os blogs antigos mais espalhados, nem sempre eu acompanho suas postagens semanais sobre o seu dia dia, mas o de hoje me levou a fazer esse comentário.

    Como um homem negro que veio das favelas do rio de janeiro de fato de ser bi(eu odeio a separação de bi e pan na minha cabeça n faz sentido) me consumiu muito, principalmente durante a adolescência, meus desejos e sentimentos eram bem confusos e ser um cara negro com mais de 180 de aturara faz surgirem muitas expectativas, você tem que ser o grande comedor de novinhas como dizem aqui no rio.

    Muito por causa disso eu era bem insegura da minha sexualidade e também do meu corpo, a pornografia foi um ponto muito importante na minha insegurança, a final quando os seus representantes tem um terceira perna e você vê seu pinto adolescente você pensa que tem um pinto pequeno.

    Oque me ajudou muito na a pratica de esportes e academia, com o tempo comecei a ver os pontos positivos em mim mesmo e no banheiro vi que o meu não era tão pequeno como eu pensava.

    Porem a parte mais difícil ainda era a minha sexualidade e hoje ainda e um pouco, depois de me descobri eu passei a viver de maneira mais leve e ligar menos para oque os outros pensavam e passei a me alto afirmar melhor.

    Ficou um pouco grande mas e um pedacinho da minha vida, a pesa de ter vivido pouco eu consegui experimentar muito e aprender bastante.

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    1. Bom dia, começando como você. Obrigada por vir aqui e fique a vontade para comentar quando quiser. Fico feliz em saber que você é negro e está se manifestando sobre o tema. Não que isso seja relevante a cor da pele. mas só pelo fato de dizer que é, pra mim é muito importante. Realmente, assim como você não entendo bem essa rotulação feita e sim isso bagunça muito a cabeça da gente. E realmente as características físicas geram muitas expectativa. Como você mesmo disse.
      Acho que assim como foi pra você, para muitos outros a pornografia ajudou a responder muitas duvidas existentes. Você comentar sobre experiencias heterossexuais, com amigos é normal, e " se aprende" com essas conversas, porem, quando não é nesse " segmento", as coisas ficam dificil, sem falar, como você disse, na expectativa que você tem que ter um PG, porem as referencias acabam sendo de Paus maiores e assim gera uma certa insegurança.
      Saber o que se quer, o que " se é " é importante, e não existe a necessidade de sair bradando por ai. Acho que não querer impor sua condição ajuda muito, não há uma necessidade de auto afirmação ( Não sei se me fiz entender ). Não ficou grande não. Acho que você teria mais coisas pra falar, assim como eu
      Beijos querido

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  2. Minha primeira experiência foi com negro em escadaria de faculdade (minha segunda também no banheiro da mesma faculdade, não era o mesmo). Nenhuma deu muito certo por inexperiência e medo, tinha muito medo de cruzar a linha. Eu tinha fantasia de transar com dois homens quando tinha treze, quinze, mas quando fiquei mais velho entendi que eu prefiro ser o ativo e transar com dois homens rende mais pra passivo e versátil. Mas a ideia do negro passivo e liso ainda me dá tesão apesar de eu preferir trans ou um cara andrógino a um másculo. Pode ter preconceito aqui, sou um cara branco mas ninguém escolhe o que dá tesão na hora ou não.

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    1. Suas experiencias , você disse que não foram boas, mas que bom que isso não mudou sua forma de pensar. E sim, sexo a tres é muito mais prazeroso ao passivo do que ao ativo. Eu não nego que tive ou tenho essa vontade, mas acho que não dou conta de um, e os ativos esperam que todas as iniciativas sejam suas.

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    2. Eu acho que fui despertado, eu tinha uns treze anos... um amigo circulou uma dessas revistinhas pornôs com fotos em preto e branco, com uma mulher e dois caras. Fiquei com aquilo na cabeça mas quando eu vi eu me imaginava no lugar da mulher. Só que com o tempo, já no meio dos vinte anos, acho que perdi a vontade de ser passivo. Tivesse perdido a virgindade na época, com certeza teria dado.

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    3. eu aos 13 estava já bem rodada

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    4. Essa é uma história que todo mundo aqui gostaria de ouvir. =D

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